A Banca Digital, Seu Funcionamento e Utilidade

 As primeiras formas de banca digital remontam aos anos 60, onde o mero uso de caixas automáticas e cartões era considerado como tal. Quando, no final dos anos 90, os primeiros sinais de internet banking emitiam unicamente informação comercial sobre produtos e serviços, poucos preveriam que um sector tão tradicional e zeloso da privacidade dos seus clientes se abriria em vários canais com a disponibilização de uma multiplicidade de serviços bancários, que vão desde a consulta dos movimentos da conta de depósito à ordem a realizar transferências a crédito, bem como a operações mais complexas de investimento e “trading”.

Se avançamos rapidamente até 2020, com acesso à Internet sempre disponível, banda larga significativamente melhorada, generalização dos smartphones, e banca online tornou-se a nova norma, uma vez que os clientes esperam aceder e conduzir todos os tipos de serviços financeiros e não financeiros de forma digital, remota e instantânea.

Mas o que significa hoje a banca digital?

Em termos simples, é a automatização dos serviços bancários tradicionais que permite aos clientes retalhistas e empresariais acederem aos produtos e serviços dos bancos através dos canais online (web e móvel).

Com efeito, a internet trouxe uma dinâmica para o sector financeiro que tem sustentado mudanças disruptivas sem precedentes e que numa nova fase se prepara para novos voos sustentados no elevado espectro concorrencial das inovadoras “fintechs”, empresas que já nascem com base no que de melhor a tecnologia pode fazer pelo sistema financeiro.

A utilização da internet para aceder a serviços bancários está a banalizar-se e hoje mais de 2,5 milhões de portugueses já utilizam regularmente a banca online.

Os clientes estão receptivos à mudança e procuram novas formas de obter valor da relação com o seu banco, privilegiando a inovação associada aos canais digitais.

A conveniência é considerada a principal vantagem das novas soluções utilizadas na banca digital. A conclusão surge num estudo recente da Mastercard, realizado junto de clientes da banca na Europa. Os inquiridos elegeram a economia de tempo (70%) e a facilidade de uso (59%) como outros principais benefícios proporcionados por estas soluções.

A digitalização da actividade bancária é nos nossos dias um movimento inevitável.

Contudo, esta transformação digital, que está a beliscar a banca tradicional, não é isenta de riscos e questões, pelo que qualquer tomada de decisão deverá ser precedida da assistência profissional qualificada e dirigida ao caso concreto.

Caso deseje obter esclarecimentos adicionais sobre este tema contacte a CCM Advogados (geral@ccmadvogados.com).

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